segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A traça
Segundo uma pesquisa muito ampla, feita por mim mesma à pessoas que vivem em casas normais, a definição mais aplicável para uma traça é que a mesma é um bixo feio, pequeno e que come roupas. Alguém aqui já viu uma traça adulta? Bem, ela não come roupas, mas isso não vem ao caso agora... Por enquanto estamos aqui dispostos a falar da traça em si.
Ao observar uma traça na parede do meu quarto, percebi que ela é mais do que um bixo pequeno, cosegui ver as nuances que ele apresentava, ao mesmo tempo que a tv tocava música boa, o que é muito difícil de acontecer, na minha opinião, claro, a danada da traça se remechia de acordo com o rítmo da música que tocava, e me fazia lembrar dos clipes que meu pai me mostrava com jovens norte-americanos dos anos 60-70 dançando ao som do rock maneiro da época. "Não desista de ler... O texto tá meio doido, mas você vai entender."
Após ver que os pequenos bixinhos que destróem nossas roupas tem uma alma de verdade, fui fazer outra pesquisa: Onde as traças vão parar depois de corroer nossas queridas roupas? Eu fui e encontrei a resposta:
Esses lindos insetinhos, após lutarem para viver contra as chineladas dadas pelos donos dos apartamentos infestados de coisinhas do tipo, acabam passando por um momento de metamorfóse (é isso mesmo!) e depois viram mariposas... Juro que não sabia disso, foi o Sr. Google que me contou.
É, só sabia que algo por trás das traças tinha uma boa mensagem a se tirar.
Se você é ou conhece alguém que seja um bixo feio e que viva se alimentando das coisas dos outros, espere a metamorfóse vir e opite pela transaformação em uma linda mariposa.
Ou então prefira entender assim: A sociedade tende a se mudar de acordo com o meio. Nós sempre nos deparamos com patinhos feios no nosso dia a dia, aqueles que sempre escanteamos sem encarar e despertar seu lado bom e, de uma hora pra outra, notamos que no desespero elas se tornam algo que às vezes nem querem de fato ser, apenas para acompanhar os outros, ou simplismente sobreviver.
Será isso, em sua simplicidade, sempre correto?
Eis a questão...
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